Eventos adversos como má adaptação a ventilação mecânica, choque refratário, arritmias e paradas cardiorrespiratórias são comuns durante o transporte de pacientes críticos
O transporte de pacientes com origem e/ou destino às unidades de terapia intensiva é, em geral, uma tarefa complexa e que requer uma equipe treinada e organizada. Muitas vezes, prefere-se por evitar o transporte do paciente até que existam condições mínimas (estabilidade hemodinâmica e ventilatória), pois o momento do deslocamento pode agravar o quadro clínico e originar complicações.
Os principais motivos para o transporte de pacientes críticos são: a realização de procedimentos ou exames diagnósticos (centro cirúrgico, hemodinâmica, radiologia) e transferência para outras unidades de terapia intensiva (intra ou extra-hospitalar).
Eventos adversos como má adaptação a ventilação mecânica, choque refratário, arritmias e paradas cardiorrespiratórias são comuns durante o transporte de pacientes críticos. Logo, preparação e planejamento são fundamentais para garantir a segurança do paciente.
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É recomendado que a equipe siga um checklist para o transporte, com levantamento de equipamentos médicos e insumos além de medicamentos, oxigênio e ventiladores portáteis para minimizar a ocorrência de eventos adversos.
O transporte deve ser realizado por equipe especializada e treinada e com bastante experiência para esse tipo de situação.
Dr. Roberto Daiub
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