Resultado mantém o estado, que acumula mais de 97 mil novos empregos com carteira assinada nos primeiros nove meses do ano, como o segundo maior gerador de empregos do país
O Rio de Janeiro criou, em setembro, 16.009 postos formais de trabalho, posicionando o estado como o segundo maior gerador de empregos do Brasil. Esse resultado representa um crescimento relativo de 0,40% em relação ao mês anterior, superando o índice registrado por São Paulo, que foi de 0,30%. No acumulado de janeiro a setembro, são 97.498 novas vagas criadas. Já nos últimos 12 meses, esse número sobe para 116.801. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (30/10), em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas analisados apresentaram saldos positivos. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, ao criar 10.309 postos, seguido pelo Comércio (2.721), Construção (1.809) e Indústria (1.269). Entre os municípios que mais geraram empregos celetistas em setembro estão o Rio de Janeiro (7.580), Niterói (841), Duque de Caxias (804), Macaé (529) e Cabo Frio (474).
– O Rio de Janeiro, mais uma vez, mostrou sua força econômica na criação de novos empregos formais, se mantendo no segundo lugar no ranking nacional. São ótimos números, que refletem não só o nosso trabalho na Secretaria de Trabalho e Renda, como todas as orientações do governador Cláudio Castro – ressalta o secretário de Trabalho e Renda do estado, Felipinho Ravis.
De acordo com os dados do Novo Caged, as mulheres ocuparam 48,2% dos empregos gerados, enquanto os homens ficaram com 51,8%. Por idade, o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos (8.381). Por grau de instrução, a maioria dos postos foi ocupada por pessoas que possuem o Ensino Médio completo (11.108).
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Municípios
A capital, Rio de Janeiro, foi o município fluminense com melhor saldo em setembro, com 7.580 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 2,1 milhão de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado no mês aparecem Niterói (841), Duque de Caxias (804) e Macaé (529).
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Nacional
O Brasil chegou ao patamar de 1,7 milhão de empregos com carteira assinada nos primeiros nove meses de 2025, entre janeiro e setembro. Com isso, o número total de vínculos formais ativos atingiu o patamar recorde de 48,9 milhões. Desde janeiro de 2023, são 4,8 milhões de vagas criadas no país.
Em setembro, o saldo ficou positivo em 213.002 postos formais de trabalho, resultado de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos. As 27 unidades da Federação tiveram saldo positivo, assim como os cinco grupamentos de atividades econômicas avaliados: Serviços, Indústria, Comércio, Construção e Agropecuária. O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34.
Regiões
A Região Sudeste foi a que mais abriu vagas em setembro, com 80.639 novos postos formais. Em seguida aparecem Nordeste (72.347), Sul (27.302), Norte (18.151) e Centro-Oeste (14.569).



